As estampas estão presente em toda e qualquer estação do ano, em seus mais diversos formatos e cores, mas uma tendência que vem ganhando espaço e destaque nos últimos anos, são as estampas digitais. Você pode até nunca ter ouvido falar esse nome, mas com certeza já a viu nos looks de famosas ou pelos looks gringos da internet. Mas qual é a diferença da estampa digital para a estampa convencional? É simples, como o próprio nome diz, a estampa digital é feita e impressa através de computador. É como se fosse uma impressão em papel, só que em tecido.

A estampa digital é uma revolução no mundo da moda, pois ela permite uma série de fatores que a estamparia convencional não permite, como trabalhar com margens menores de tecido, e a possibilidade de utilizar muito mais cores. Acontece que a estamparia de cilindro tradicional permite no máximo 8 cores, enquanto a digital permite uma infinidade delas, as estampas também ficam em melhor definição por conta do processo de impressão digital. Outra vantagem é que não há limites para a criatividade do designer: enquanto a estamparia de cilindro pode ter um rapport máximo de 64 cm (a circunferência do cilindro), a estamparia digital permite o tamanho do rapport que se desejar.

(Reprodução/Google)

 Outra grande vantagem da estamparia digital é no quesito sustentabilidade, pois gasta-se muito menos água e tecido, enquanto na estamparia tradicional, é necessário lavar o cilindro a cada troca de cores e perde-se muito tecido testando antes de encaixar na máquina.

(Reprodução/Google)

E como –quase- toda novidade vira tendência, não ia ser diferente com a estampa digital, ela aparece como forte trend na Primavera/Verão 2017, resgatando os anos 80, com foco em tonalidades esportivas e dinâmicas que refletiram essa década. De uma forma simples, moderna e elegante, os gráficos poderosos, as tonalidades saturadas e as cores enérgicas aumentam o volume e trazem a sensação nostálgica dos anos 80 com essa tendência glamorosa, inovadora, ousada e cheia de atitude!

Para entender melhor como essa trend está sendo usada, trouxemos alguns looks para servir de inspiração. Desde os mais ousados, apresentados nas passarelas, até composições mais simples, perfeitas para investir no dia a dia! 

(Reprodução/Google)(Reprodução/Google)

O Visual Merchandising está relacionado com a experiência de compra no ponto de venda. Como assim? O VM é responsável por deixar a experiência de compra mais humana e próxima do consumidor, aclimatando, motivando e induzindo o cliente a efetuar a compra através de estímulos dos sentidos humanos e uma boa comunicação visual. 

Toda forma de expor um produto dentro de um ponto de venda que leva consigo a imagem da empresa, trata-se de Visual Merchandising. E é a partir dessa imagem que será projetada para o consumidor quando ele visualiza o produto e a forma como está exposto que será fixado como uma lembrança positiva ou negativa da marca.

(Reprodução/Uniqlo)

Em uma parceria entre departamento comercial e de marketing, o Visual Merchandising é usado também para implementar uma identidade e personalidade no ponto de venda, e também para a organização do ambiente, já que com o VM são definidas as formas, locais e maneiras de expor um produto. Outro ponto importante abordado no VM é a organização da Vitrine. Dentro do varejo, a vitrine é responsável por fazer o primeiro contato com o cliente, por isso ela também precisa seduzir e agradar os olhos do cliente, de forma que o chame para dentro do estabelecimento.  Vitrines bem elaboradas são capazes de transmitir uma ideia ou até mesmo uma sensação ao cliente, aguçando os sentidos e valorizando os produtos expostos.

 (Reprodução/Gucci)

Falando de maneira coloquial, pode-se dizer que o VM é a decoração do ponto de vendas, e assim como toda decoração, tem o objetivo de acolher, encantar, dar identidade e agradar àqueles que estão no ambiente. Existem inúmeras técnicas e formas de executar um bom VM para uma marca e tudo isso requer muito estudo, referências e claro, criatividade!